Além do curador musical do Mercado Cultural, Benjamim Taubkin, estavam presentes à mesa nomes importantes do circuito de produção cultural do mundo, como o australiano Anthony Steel, Patrick de Groote (Bélgica), e Dubi Lenz (Israel).
“Eu queria dar os parabéns a este evento, que é visto lá fora como uma força importante na busca da diversidade cultural”, disse Anthony Steel ao começar a palestra. Ele explicou que a Austrália também está na luta contra o imperialismo da cultura norte-americana. Já o secretário e criador do Fórum Europeu de Festivais de Música do Mundo e organizador de importantes festivais, Patrick de Groote, descreveu algumas das suas realizações, como o Sfinks, Festival de música realizado na Antuérpia. “Patrick é um profundo conhecedor da música no mundo e usa sua criatividade para renovar os eventos pelos quais é responsável”, explicou Benjamin. O curador ressaltou a importância de iniciativas na área da cultura que não se utilizem necessariamente de patrocínios institucionais. Segundo ele, a criatividade cultural deve ir além do artístico. “Eu tenho a impressão que daqui a um tempo a gente vai sonhar com o oferecimento de alguma marca”, provocou. Foi um importante recado para aqueles que estavam atrás apenas do “mapa da mina”. A sensação que ficou foi que palestras como essa reforçam a intenção do evento em construir diálogos e alternativas no mundo da cultura.
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