sexta-feira, 27 de março de 2009

artista plástico Bel Borba/06.12.05


Um dos mais populares artistas plásticos baianos, Bel Borba, ganha sua primeira mostra individual no VI Mercado Cultural, com exposições no jardim suspenso e no foyer do Teatro Castro Alves. “Eu estava com o coraçãozinho apertado por ainda não ter participado como expositor”, disse entusiasmado. As telas foram preparadas especialmente para o evento, a convite das curadoras de artes visuais, Rose Lima e Matilde Matos. Mas nem por isso estão, necessariamente, ligadas ao tema do Mercado, Ubuntu - Eu sou porque você existe . Os trabalhos são, sobretudo, inspirados na contextualização do homem no terceiro milênio. “Esta temática Ubuntu, para mim, já é uma condição inerente ao artista. O meu interesse sempre é o público. É através dele que sinto a legitimação de minha arte”, explica. As pinturas visam a expressar tanto as manipulações e joguetes da globalização quanto o indivíduo sendo esmagado por ela.

Na opinião de Bel Borba, o foyer é um lugar especial para realização de exposições, uma vez que proporciona a convergência das artes e das pessoas. Apesar de seus mosaicos e esculturas já terem se popularizado em pontos estratégicos da cidade, ele considera “bacana pegar carona no público dos espetáculos”.

O artista, que trabalha com diversas técnicas e temas, considera o seu trabalho popular porque contém uma dose saudável de subjetividade. “Eu gosto de estar ao alcance das pessoas e da compreensão delas”, ressalta ele. Por fim, Bel destaca a importância do Mercado Cultural em ceder espaço aos novos talentos, em promover uma “animação cultural” e em aproximar artistas e produtores.

“Eu tenho algo muito forte com Salvador. É para a cidade que eu direciono minha produção, que não deixa de ter uma grande exposição, uma vez que por aqui passam pessoas de todo o mundo!”



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