quarta-feira, 31 de março de 2010
Caicó Fashion Week
Recebi hoje este flyer de Becca e Cris: duas grandes amigas acadêmicas, leves, muito divertidas, despretensiosas e, nem por isso, menos bon vivants! Elas moram a pouco tempo lá e disseram que foi inevitável não lembrar de mim, que "meeexo com moda", (hehe)! Um sopro de bom humor nestes dias de tanta seriedade na minha vida pessoal... Tô quase indo pra Caicó desopilar... com certeza a Semana de Moda de lá deve ser, no mínimo (hehe), bem menos "fashion bla bla blás" do que as outras-não por se levar menos a sério, mas porque a ingenuidade inerente a cultura interiorana não tem preço!
segunda-feira, 29 de março de 2010
"Não sei se é a mim que acontece, se a todos os que a civilização fez nascer segunda vez. Mas parece-me que para mim, ou para os que sentem como eu, o artificial passou a ser o natural, e é o natural que é estranho. Não digo bem: o artificial não passou a ser o natural; o natural passou a ser diferente.
(...)
A civilização é uma educação da natureza. O artificial é caminho para uma apreciação do natural.
O que é preciso, porém, é que nunca tomemos o artificial por natural.
É na harmonia entre o natural e o artificial que consiste a naturalidade da alma humana superior"
(Fernando Pessoa- Livro do Desassossego)
Bem, é isso por hoje. Li e fiquei sem palavras, aliás, tomei por estas palavras as minhas!
quinta-feira, 25 de março de 2010
Onde Vivem os Monstros
Inevitavelmente, a caminho desse "programictho" eu me senti um pouco esquisita e me questionei: "too much cult" isso, não? "Enfins", cinéfilo é assim mesmo, adia o momentinho de plenitude com o filho, a fome do almoço e o cansaço da rebordosa pra matar a curiosidade de ver um filme de um diretor que admira (no caso, eu fiquei "in love" com Jonze por conta de Quero Ser John Malkovich e Adaptação).
Ainda mais quando a cinéfila "eu aqui" é casada com um cineasta não só cinéfilo. Mas que direciona de maneira passional, quase cega, as suas prioridades de vida para pesquisar, analisar, conversar, compreender e realizar a sétima arte! Parece glamouroso? "Né não nega", na prática é difícil competir com a sedução do cinema-falando aqui em todos os aspectos e também nas entrelinhas, sem maiores explicações!
Tirando os inevitáveis comentários rabugentos e filosóficos do meu dia a dia "beeem" pessoal, é claro que foi ótimo ter ido! Lá eu também não pude deixar de encontrar alguns outros queridos e conhecidos esquisitos- ops cinéfilos ;), hehe- como Iomana Rocha, Fred Navarra, Fábio Ramalho, Eron (escrevi certo?)...
Bom, eu não pretendo fazer uma crítica do filme. Não só porque não tenho "cacife" mesmo para este tipo de ofício, como também pelo fato de estar escrevendo aqui só pra divagar... E o filme foi um mote na verdade!
Há uma alegoria do título e do que se trata a estória com as sensações que venho tendo ao retomar a vida cotidiana "pós-realização" do longa (Eles Voltam) de meu marido Marcelo- que nos deixou financeiramente quebrados e fora de tempo com tantas coisas! Sem contar que como Joaquim já fez 1 ano, está indo todas as tardes ao berçario e-como disse em outro post-eu já tenho alguém firmeza pra me ajudar, começam também a se intensificar uma série de cobranças de todas as partes... E principalmente de mim!
Tenho que me reconectar de corpo e alma (assim como estive com Joaquim!)- e em caráter de urgência- com a realidade além da pureza deste universo e relação materna!
Preciso (?!!!) voltar a me sociabilizar mais e melhor... localizar este mercado de trabalho, o mundo acadêmico... Onde percebo que, além de bem lá dentro de nós, THE WILD THINGS "ALSO" ARE!
(Parênteses): Recomendo o filme! Ele era sugerido em um trailer que vi, como um tipo de fábula infantil... Mas sinceramente, achei um filme adulto e reflexivo que se apropria de elementos lúdicos e de uma aparente simplicidade para ilustrar uma trajetória de busca interior e auto-conhecimento de um garoto... Na verdade, dá para encontrar vários paralelos nas nossas errantes, duras, porém construtivas trajetórias da vida adulta!
"...é uma metáfora de crescimento interessante." "...uma discussão sensível, verborrágica e um tanto depressiva sobre a infância e amadurecimento.", como diz Érico Borgo em:
http://www.omelete.com.br/cinema/critica-onde-vivem-os-monstros /
terça-feira, 23 de março de 2010
Os registros do Centrão
Bom, paro finalmente para retomar o post da quinta passada, sobre o Centrão da cidade aqui do Recife...
Fiquei inebriada (existe esta palavra assim, neste sentido?) com a profusão de estímulos, de produtos baratinhos e/ou genuinamente "falsieuxx"... São muitas informações de moda, independente dos tecidos e artigos ligados diretamente à area! Ali você percebe de maneira bem orgânica o que já pegou em termo de tendências de produtos e quais consequências estes trazem na maneira de ser e vestir das pessoas que circulam.
E se não encontrou tais referência lá, com certeza deve ser porque ainda estão sendo processadas pelo mercado, criadores, formadores de opinião e cia!
Essa passadinha em especial foi dada entre o intervalo de deixar meu filho Joaquim no berçario (por volta do meio dia) e pegá-lo antes do fim da tarde-quando o trânsito começa a ficar desesperador! Fui com o objetivo mais específico de fazer pesquisas de tecidos para a "nova-futura-coleção" (não sei quando vou poder $$$ colocar em prática!) da Alinhada e um macacão que estou desenvolvendo para minha amiga Camila Valença...
Ou seja, não tinha muito tempo para delirar, mas foi impossível não ir me abduzindo pelo mar de pessoas, bugingangas e lembranças pelo caminho... Seguem algumas fotos (confesso que sou meio sem paciência de ficar formatando bunitinho muitas imagens por aqui)!
Me prometi não passar mais tanto tempo sem ir lá, a não ser que eu engravide de novo (hehe) ou engate em algum ou alguns trabalhos que não dialoguem muito com essa necessidade-o que eu espero que não!
Fiquei inebriada (existe esta palavra assim, neste sentido?) com a profusão de estímulos, de produtos baratinhos e/ou genuinamente "falsieuxx"... São muitas informações de moda, independente dos tecidos e artigos ligados diretamente à area! Ali você percebe de maneira bem orgânica o que já pegou em termo de tendências de produtos e quais consequências estes trazem na maneira de ser e vestir das pessoas que circulam.
E se não encontrou tais referência lá, com certeza deve ser porque ainda estão sendo processadas pelo mercado, criadores, formadores de opinião e cia!
Essa passadinha em especial foi dada entre o intervalo de deixar meu filho Joaquim no berçario (por volta do meio dia) e pegá-lo antes do fim da tarde-quando o trânsito começa a ficar desesperador! Fui com o objetivo mais específico de fazer pesquisas de tecidos para a "nova-futura-coleção" (não sei quando vou poder $$$ colocar em prática!) da Alinhada e um macacão que estou desenvolvendo para minha amiga Camila Valença...
Ou seja, não tinha muito tempo para delirar, mas foi impossível não ir me abduzindo pelo mar de pessoas, bugingangas e lembranças pelo caminho... Seguem algumas fotos (confesso que sou meio sem paciência de ficar formatando bunitinho muitas imagens por aqui)!
Me prometi não passar mais tanto tempo sem ir lá, a não ser que eu engravide de novo (hehe) ou engate em algum ou alguns trabalhos que não dialoguem muito com essa necessidade-o que eu espero que não!
Que graça esses chapéus, néh? Caramba, eu só não comprei porque quase não tenho mais espaço em casa pra ficar construindo meu acervo!
E estes chinelos pied-de-poule (http://fr.wikipedia.org/wiki/Pied-de-poule)? Eram de borracha safadÊnha, mas visualmente muito bacanas néh!
Eu não resisti e comprei uma destas "necessaires" originalmente chinesas e "vagabaos"!
Mãe (Luziana Lemos-bailarina) e filha Sofia Lemos (5 anos) escolhendo um vestidinho pra formatura do ABC. Que lindas! Olha, perguntei pra doninha da barraca e o mais caro era R$ 45 e quem vem tudo pronto do Ceará... Tá valendo, não só pelo visual, mas pelo fato de alguns serem até de um algodãozinho misturado, ou seja, não são só de tecidos sintéticos!
Por fim-pelo menos neste post-me chamou a atenção o visual organizado e leve de Dona maria das Dores da Silva (dona de casa).
segunda-feira, 22 de março de 2010
Começando a prestar algum serviço...
...neste blog! Posto aqui uma newsletter do Teatro Castro Alves (Salvador-BA) que sempre recebo! O problema é a inquietação que elas me trazem vez ou outra... Puxa, eu adoraria fazer as oficinas descritas, mas infelizmente minha vida de mamãe vai dificultar esse desejo... bem, quem sabe por um milagre divino eu encontro possibilidades "pelas beiradas"-como dizia minha querida e saudosa Jamile Vasconcelos!
OBS: Não esqueci das fotos de Centrão, vou fazer este post, mas hoje é dia de branco e estou correndo para ter algumas produtividades! :/
TCA ABRE INSCRIÇÕES PARA OFICINAS DE CENOGRAFIA E FIGURINO
Dando continuidade à montagem do espetáculo “Aventuras do Maluco Beleza”, o Núcleo de Teatro do Teatro Castro Alves (TCA.Núcleo) promoverá oficinas de Figurino e Direção de Arte para Teatro e Cenografia ministradas, respectivamente, por Marjorie Gueller e Vera Hamburger. Ao final das atividades, serão selecionados o figurinista e o cenógrafo do espetáculo, além de dois assistentes para cada um deles. Cada oficina conta com 20 vagas, e as inscrições serão realizadas de 22 a 29 de março, no Núcleo de Teatro do TCA, das 14 às 18 horas, de segunda a sexta-feira. As oficinas acontecem de 5 a 9 de abril, das 9h às 13h, no Centro Técnico do TCA.
Para a inscrição, os interessados devem apresentar fotocópia de RG, currículo e comprovação (via atestado ou programa) de participação em, no mínimo, duas montagens com função correspondente à oficina. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (71) 3117-4882/4881 ou pelo e-mail nucleoproducao@tca.ba.gov.br.
Hamburger – A paulista Vera Hamburger é formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Ela já desenvolveu inúmeros trabalhos de cenografia e direção de arte no cinema, teatro e TV, como em “Ó Paí ó”, “Carandiru”, “Deus é Brasileiro”, “A Ostra e o Vento”, “Castelo Ra-tim-bum, o filme”, “Uma Noite na Lua”, com direção de João Falcão, e “O Homem e o Cavalo”, de José Celso Martinez Correa.
Gueller – Já a figurinista Marjorie Gueller, também paulista, é formada pelo Studio Berçot de Paris e assina os figurinos de espetáculos teatrais, como “Ópera do Fim do Mundo”, programas de televisão, como “Comédia da Vida Privada”, filmes, como “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Desmundo” e “Capitães da Areia”, além de videoclipes, óperas e espetáculos de dança.
quinta-feira, 18 de março de 2010
A escola do "Centrão"
Eu já havia esquecido um pouco das boas sensações que me ocorriam ao "bater pernas" no Centro do Recife, pois fazia quase ou mais de 1 ano (a idade de Joaquim) que eu não me permitia este "pequeno luxo"... Bem, isso tirando, é claro, os sempre fortes raios de sol que suam bastante o nosso suvaco e a chatice e gasto de tempo que é dirigir até lá e estacionar! Não vou ser hipócrita: essa parte incômoda é o que nos leva- na maior parte das nossas necessidades diárias de serviçoes e compras- a buscar galerias e shopping´s centers mais perto de nossas casas. E, obviamente, eu também faço isso! (hehe)
No entanto, mesmo com minhas frescuras burguesas, eu sempre adorei conhecer e interagir com centros de cidades, principalmente os de capitais aqui do nosso Brasil. Acho que são os lugares onde você entra de fato em contato com a "real realidade" sócio-econômica e cultural do país, além de se inspirar um bocado com a diversidade caótica de produtos e a autenticidade espontânea do povo!
"O Centrão" foi uma grande escola para mim aqui em Recife e o começo da espelho meu, minha primeira marquinha de roupas com Camila Ferza. Foi onde começamos a comprar tecidos, aviamentos e etc para fazer roupas e, consequentemente, aprender sobre modelagem, composições têxteis, caimentos, modas e modos...
Amanhã escrevo mais e posto "fotÊnhas" sobre a andança de hoje! Bem, buenas notches pra mim e para todos que não vão ler este post até lá... hehehe, tô bem humorada, mas agora morrendo de sono!
No entanto, mesmo com minhas frescuras burguesas, eu sempre adorei conhecer e interagir com centros de cidades, principalmente os de capitais aqui do nosso Brasil. Acho que são os lugares onde você entra de fato em contato com a "real realidade" sócio-econômica e cultural do país, além de se inspirar um bocado com a diversidade caótica de produtos e a autenticidade espontânea do povo!
"O Centrão" foi uma grande escola para mim aqui em Recife e o começo da espelho meu, minha primeira marquinha de roupas com Camila Ferza. Foi onde começamos a comprar tecidos, aviamentos e etc para fazer roupas e, consequentemente, aprender sobre modelagem, composições têxteis, caimentos, modas e modos...
Amanhã escrevo mais e posto "fotÊnhas" sobre a andança de hoje! Bem, buenas notches pra mim e para todos que não vão ler este post até lá... hehehe, tô bem humorada, mas agora morrendo de sono!
quarta-feira, 17 de março de 2010
Minha vida com Josy
Ano passo eu escrevi sobre um dos grandes aspectos desagradáveis do pacote materno: encontrar uma secretária doméstica de confiança que também pudesse me ajudar como babá. Obviamente, pelo fato de eu não escrever todos os dias aqui (até nem mesmo toda semana e por vezes meses! hehe), não vou conseguir narrar agora todas as agruras e sofrimentos que tive nesta busca... Mas, vale a pena reforçar que foram muitas!
Logo no primeiro mês de Joaquim eu estava fragilizada e imersa na profusão hormonal que a gravidez e o pós-parto trazem e não consegui me dar conta de que seria um desafio muito grande cuidar de Joaquim em Recife sem o amparo de minha família e de uma pessoa que tanto viesse trabalhar a semana toda como pudesse dormisse livremente aqui em casa.
Eu pensava e dizia que ter alguém nestes moldes tiraria nossa privacidade e que a relação se desgastaria logo. Portanto, fiz a grande burrada de insistir até o meu limite em diaristas que pudessem "quedar-se além diárias" aqui em casa apenas quando eu precisasse sair e/ou resolver coisas... acontece que sair e resolver coisas não é algo tão previsível dentro da logística de uma rotina de mãe de primeira viagem e profissionais free lancers como eu e Marcelo! E, na verdade, até encontrar uma diarista de confiança que topasse esse esquema, demorou 7 meses! O nome da primeira era Vera e ela durou apenas 1 mês, pois morava em São Lorenço da Mata (a +- 1 hora e meia do Recife) e era muito apegada ao marido e os dois filhos... lembro que quando ela disse que iria sair-mesmo dormindo só duas vezes por semana conosco- eu quase desmoronei (somando aí também todo um outro contexto de crises pessoais)! Mas aí, ela me indicou uma menina de confiança dela chamada Andréia, que por sua vez trouxe sua irmã Sandra e eu fiquei revezando e me esmerando nos melindres para manter estas duas pessoas- que também tinha marido e filhos "pra cuidar" e moravam em São Lourenço!
Enfins, neste meio tempo, já pelos idos de Dezembro, Josy ligou... Ela havia saído a uns 4 meses antes da casa de minha mãe porque quis voltar pro interior para tentar dar mais conta dos seus 3 filhos-1 já era cuidado por sua mãe lá e os outros dois por pessoas diferentes que ela pagava-, mas não deu certo e queria voltar a trabalhar na cidade grande! Ela perguntou se eu não gostaria de tê-la "trabalhando-morando" em minha casa e eu nem titubiei!
Olha, àquela altura, o papo de privacidade já tinha ido pelos ares! Pois, a verdade que havia se conjecturado para mim é que a partir do momento que se tem um filho a noção e sensação de individualidade já muda bastante de referencial. Então, melhor ter mais uma pessoa de confiança dentro de casa me amparando quase que maternalmente, do que viver numa gincana de possibilidades para tentar manter a tão afamada privacidade e retomar de fato a vida pessoal, social e profissional!
A minha vida com Josy aqui foi o que me permitiu trabalhar com a dedicação necessária no figurino do filme de Marcelo- Eles Voltam. Sem contar o melhor: voltei a domir... pesado (hehehe)! Aquele meu sono de vigília e cansaço angustiante e neurótico só pôde ir se reconfigurando com a presença dela! Além de eu ter agora uma liberdade maior para ir e vir sem meu pimpolho Joaquim- o que é bastante saudável para nós todos!
Logo no primeiro mês de Joaquim eu estava fragilizada e imersa na profusão hormonal que a gravidez e o pós-parto trazem e não consegui me dar conta de que seria um desafio muito grande cuidar de Joaquim em Recife sem o amparo de minha família e de uma pessoa que tanto viesse trabalhar a semana toda como pudesse dormisse livremente aqui em casa.
Eu pensava e dizia que ter alguém nestes moldes tiraria nossa privacidade e que a relação se desgastaria logo. Portanto, fiz a grande burrada de insistir até o meu limite em diaristas que pudessem "quedar-se além diárias" aqui em casa apenas quando eu precisasse sair e/ou resolver coisas... acontece que sair e resolver coisas não é algo tão previsível dentro da logística de uma rotina de mãe de primeira viagem e profissionais free lancers como eu e Marcelo! E, na verdade, até encontrar uma diarista de confiança que topasse esse esquema, demorou 7 meses! O nome da primeira era Vera e ela durou apenas 1 mês, pois morava em São Lorenço da Mata (a +- 1 hora e meia do Recife) e era muito apegada ao marido e os dois filhos... lembro que quando ela disse que iria sair-mesmo dormindo só duas vezes por semana conosco- eu quase desmoronei (somando aí também todo um outro contexto de crises pessoais)! Mas aí, ela me indicou uma menina de confiança dela chamada Andréia, que por sua vez trouxe sua irmã Sandra e eu fiquei revezando e me esmerando nos melindres para manter estas duas pessoas- que também tinha marido e filhos "pra cuidar" e moravam em São Lourenço!
Enfins, neste meio tempo, já pelos idos de Dezembro, Josy ligou... Ela havia saído a uns 4 meses antes da casa de minha mãe porque quis voltar pro interior para tentar dar mais conta dos seus 3 filhos-1 já era cuidado por sua mãe lá e os outros dois por pessoas diferentes que ela pagava-, mas não deu certo e queria voltar a trabalhar na cidade grande! Ela perguntou se eu não gostaria de tê-la "trabalhando-morando" em minha casa e eu nem titubiei!
Olha, àquela altura, o papo de privacidade já tinha ido pelos ares! Pois, a verdade que havia se conjecturado para mim é que a partir do momento que se tem um filho a noção e sensação de individualidade já muda bastante de referencial. Então, melhor ter mais uma pessoa de confiança dentro de casa me amparando quase que maternalmente, do que viver numa gincana de possibilidades para tentar manter a tão afamada privacidade e retomar de fato a vida pessoal, social e profissional!
A minha vida com Josy aqui foi o que me permitiu trabalhar com a dedicação necessária no figurino do filme de Marcelo- Eles Voltam. Sem contar o melhor: voltei a domir... pesado (hehehe)! Aquele meu sono de vigília e cansaço angustiante e neurótico só pôde ir se reconfigurando com a presença dela! Além de eu ter agora uma liberdade maior para ir e vir sem meu pimpolho Joaquim- o que é bastante saudável para nós todos!
terça-feira, 9 de março de 2010
Cantagalo´s Style: singelo!
Aconteceu algo bem inusitado comigo hoje... Recebi um email de uma prima carinhosa do meu ex-namorido- Leonardo Meirelles- me pedindo uns conselhos sobre a escolha dela para um look de casamento.
Djenany, como ela se chama, me conheceu por volta de 2003 em minha única ida à pequena e agradável cidadezinha de Cantagalo, berço da minha ex-sogra e quase toda a sua querida família. Foi uma viagem deliciosa e me senti muito bem aconchegada, não só pelos parentes, como também pela geografia montanhosa e o clima fresco de lá em pleno verão! Cantagalo fica depois de Friburgo, naquela região serrana do Rio de Janeiro. Para mim, foi uma experiência enriquecedora constatar tamanha diferença em relação aos interiores do nosso nordeste... Primeiro porque a pobreza de lá na verdade é "apenas uma simplicidade" para nós, segundo porque as pessoas são mais vistosas e têm um olhar menos sofrido e cansado, além de um sotaque divertido que é um misto de mineiro com carioca! O que senti em comum foi a inocência, a espontaneidade e receptividade interiorana que só lugares afastados da violência e hostilidade das grandes cidades podem nos proporcionar... "Dje" realmente foi uma pessoa que me marcou por essas qualidades e, mais ainda,pela soma delas ao seu jeito atrevido e espevitado com que proclamava a sua necessidade de sair de lá para vivenciar menos paz e singeleza...
Enfins, memórias à parte, vamos aos fatos, aliás, vamos ao post abaixo que vai ser um "copie e cola" integral da troca de emails que acabei de ter com ela:
 Responder
NÃO TENHO IDÉIA DE CABELO, NADA.......... FICO MUITO GRATA!!! UM BJO COM CARINHO. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| ocultar detalhes 11:04 (1 hora atrás) | |||||||||||||||||||||||||
Fico lisonjeada de você me procurar e confiar nas minhas possíveis sugestões...
Então Dje, como nós nos vimos apenas poucas vezes a uns 7 anos, eu realmentenão apreendi muito pouco do seu estilo. Então, como você já me propôs aqui o que vai usar, eu vou apenas dialogar, ok?
Acredito que estas luvas até em cima do braço não sejam mais um acessório comum em looks de casamentos, além do das noivas. Também acho que ainda estamos em um período muito quente para você apostar neste tipo de acessório.
Mas, independente de ainda usarem ou não, de estar em evidência na moda ou não, elegância para mim é enxergar alguém visivelmente confortável, conectado e portanto autêntico dentro do que estiver vestindo... Já achei o vestido-que parece ser de veludo molhado ou é um cetim de seda?-bem marcante tanto pela textura, quanto pela cor. Então, tenta suavizar nos acessórios para você não correr o risco de ficar extravagante. A não ser que seu estilo seja de fato esse! Sendo assim, você deve se jogar na composição completa que pensou desde que afirme com segurança o seu estilo diferenciado, entendes? Não esperando que você seja uma referência de moda e sim uma afirmação dos seus gostos pessoais, toda a sua ousadia com as luvas pode fazer sentido, entendes?
Bem, é isso.
Essa troca de email foi completamente inusitada para mim... caramba, vou postar isso no meu blog!
Beijos
| ocultar detalhes 11:17 (1 hora atrás) | |||||||||||||||||||||||||
segunda-feira, 8 de março de 2010
1 aninho da petit family!
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