quinta-feira, 22 de abril de 2010

Axé!

Neste final de semana passado eu recebi um convite inusitado e literalmente delicioso: ir para um Caruru! Obviamente, ele só podia partir de de uma querida de Salvador, Isolda Libório- que está aqui em Recife na equipe de produção executiva do próximo filme de Paulo Caldas (que ainda não decorei o nome!).

Foi um delírio gastronômico para mim. Aliás, sinestésico! Vocês imaginam o quanto eu-que vim de Salvador para Recife em 2004 e desde então não comi mais -estava saudosa não só desta delícia, mas de toda a "prole de pratos característicos" que o acompanha, assim como de toda a simbologia pessoal que o envolve! Na verdade, o próprio convite em si já despertou em mim uma profusão de "planos sensoriais", de memórias...

Dentro do sincretismos religioso tão forte na Bahia que se relaciona com algumas comidas, o Caruru é bem simbólico na festa de São Cosme e Damião. São feitas promessas para estes dois santos e, até onde lembro-sem consultar wikipédia e google minuciosamente-, a comida costuma ser oferecida não só para conhecidos, mas para algumas crianças carentes.

Mas bem, quero retomar pro lado pessoal o rumo desta prosa...
Lembro muito de ir aos Carurus nos aniversários da minha querida e uma das melhores amigas da vida, Lívia Nunes! De, quando criança, ficar intrigada com as comidas que eram verdadeiramente separadas e oferecidas pros dois santinhos na casa da mãe do meu ex-padrasto, Vovó Mirtis-que era uma exímia cozinheira e, até onde sabia, católica (vai entender essas devoções!)! Lembro de tantas outras coisas... Mas, principalmente, não esqueço o sabor e as tantas alegrias que este prato típico me proporcionou!

De quebra, além de mexer com minhas lembranças, eu ainda pude ter novidades da Bahia! É que a mãe de Isoldinha- também chamada Isolda e chef responsável pelo menu- preparou uma Moqueca de Maturi, que eu nunca tinha provado e escutado falar. Fiquei encantada, pois esta iguaria nada mais é do que castanha verde de caju preparada com a mesma base de moqueca. Ou seja, é um super criativo prato vegetariano!

"Ai, que saudades eu tenho da BahiAÁ..." Pelo menos, é muito bom ter uma pessoa querida de lá por perto, reforçando e enaltecendo referências tão importantes na minha vida!

(Parênteses): 
Agradeço muito não só a Isolda pelo convite e a Dona Isolda por ter me fartado tanto ao ponto de ter dor de barriga (hehe)! Mas a Teresa, seu marido e filhas, que receberam a petit family tanto pro jantar de sábado quanto para o almoço de domingo e foram tão receptivos, como todo e bom baiano que se preze! ;)

Um link com foto legal sobre maturis: www.fotolog.com.br/edmilsonsilva/23978727




sexta-feira, 16 de abril de 2010

A crise diária do vestir

Eu sou mãe de um bebê de 1 ano e 2 meses, super saudável, lindo e cheio de energia, que vai todos os dias passar uma média de cinco horinhas no berçario da Escola Encontro (nas Graças), mas sou eu quem quase sempre leva e pega! Eu moro em um apartamento aconchegante, espaçoso, bem localizado, mas que me demanda uma certa dedicação semanal para que se mantenha harmônico. Eu tento cuidar da alimentação de nossa petit family-que agora também inclue Josy-, não deixando faltar ítens essenciais como frutas e verduras-além de tentar comprá-los orgânicos, mas aí estas feiras e mercados terminam sendo compromissos semanais inadiáveis. Eu tenho um marido workaholic e apaixonado por cinema e sua carreira, mas isto obviamente lhe rouba os tempos possíveis para dividir tarefas diárias como estas ditas, assim como para passar mais tempo conosco! Eu tento ir ao Asthanga Yôga no Poço da Panela todos os dias variando entre os horários da manhã e tarde, mas raramente consigo ir mais de três vezes! Eu faço uma pós-graduação em Moda na FBV-de 15 em 15 dias, sexta à noite e sábado o dia inteiro-, mas vivo tentando encontrar método dentro desta gincana para poder estudar mais, me aprofundar melhor nos meus interesses e prospectar trabalhos que possam pagar as minhas contas, além de dar algum prazer!

Por fim (pelo menos neste post!), eu tento em paralelo a tudo isto descrito acima: "ter notícias dar atenção e tentar encontrar os amigos e queridos", passear e me divertir um pouco mais, pensar menos, checar de fato meus emails, dar alguma navegada na internet "para não ficar out das coisas"... Mas, dentro do meu atual contexto de vida, estas necessidades terminam virando "anseios extras e anexos" que podem ser protelados!

Agora você imagina eu ainda ter coragem de dizer aqui que, fora tudo isso, eu tenho tido algumas crises diárias do vestir?!!! Pois eu tenho! É que todos os dias, depois de tomar e dar o banhozinho da manhã em Joaquim- quando começo a me arrumar para levá-lo ao berçario e para "a lhida do meu dia"-, eu também tenho que estimular a minha criatividade diária e garimpar algum look no meu modesto e real guarda-roupa (pois eu não tenho aquele idealizado nas revistas e blogs de moda!) que vista apropriadamente não só o meu estilo, mas também as minhas variações de humor! Pois, eu só "meeexxo com moda", mas ainda não pago minhas contas só com ela!

Frivolidade besta o que confesso? Para mim não! Aliás, acho que mal nos damos conta o quanto nos revestimos, refletimos ou inversamente camuflamos as nossas crises diárias também na gramática pessoal do vestir... Podemos ser figurinistas diários das nossas emoções! Vixe, isso soou um pouco brega e raso, mas também pode ser "um alinhavo de reflexão" sobre o qual posso discorrer melhor-não necessariamente de maneira explícita e literal- em outros posts...

terça-feira, 13 de abril de 2010

E viva a diversidade!

Estou postando a foto de Joaquim com esta regatinha rosa antes mesmo de escrever sobre a minha última ida ao Centrão do Recife-há mais ou menos duas semanas atrás-, onde eu comprei ela! Na ocasião, fiz questão de escolher uma regata cor-de-rosa não só por achar que ele fica lindo com tonalidades assim, mas também para celebrar a diversidade cromática (e quem sabe outras... who knows?) no meu baby desde cedo!

É claro que existem modelagens diferenciadas para os gêneros as quais eu ainda não me sinto interessada a desafiar. Mas, alguns questionamentos sobre "o azul só para meninos e o rosa só para meninas" é algo que eu já quero começar a desmitificar para ele! ;)

 

Cor-de-rosa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rosa ou cor-de-rosa é uma cor intermediária entre magenta e vermelho, sendo assim uma cor quente. Existem, porém, muitas máscaras diferentes desta cor. Assim como cinza e violeta, a palavra rosa quando se refere a uma cor nunca deve ser flexionada no plural:, paredes rosa. camisas rosa
Simbologia:
A cor-de-rosa geralmente é uma das cores que as mulheres mais procuram entre roupas, etcestá culturalmente relacionada ao elemento feminino. A razão desta simbologia provém, da antiguidade, atribuída à cor rosada dos lábios carnudos, seios e partes íntimas (ver simbologia da rosa) de uma mulher no ideal clássico[carece de fontes?]. É hoje também relacionada com a temática do amor e da paz feminina, quando em tons claros, e com o atrevimento sedutor feminino em tons vivos e escuros[carece de fontes?].