"Arraiárrr dos Bebês Brothagens"

dia 14.06.09 no quintal da Símio Filmes

Faça sol, Faça Chuva

Mais uma festinha imperdível que não pudemos ir...
Mais um convitinho lindo para nos "inspirar pelo resto desse ano"...
Saudades amiga Luza! Faça sol ou faça chuva, nossa amizade vai estar sempre aí em Salvador, aqui em Recife... No coração!
E... Jasmin:
-Vontade de te conhecer mais e de te apresentar melhor Joaquim !

primeiro banho de chuveiro

dia 04.06.09

a tempos que marcelo queria dar esse banhinho gostoso e diferente pra ele, assim como bem prático pra nós... mais "um marco" (hehe) na vida do meu "pequerrucho", mais uma novidade boa integrada aos nossos cuidados diários!

Regurgitofagia

Recebi o convite-flyer acima... Tive a oportunidade de assistir em 2005, como a de conhecer o Michel no mesmo ano! Ambos: bacanérrimos! Adoraria rever o espetáculo para poder falar mais um pouquinho aqui... Mas, de antemão, a impressão remota que ficou foi: monólogo de poesias aparentemente "lokis" só que com visão crítica e política (do mundo, da sociedade, da vida...) e uma ótima performance aliada as traquitana dos choques.
Quem estiver pelo Rio, tá valendo! E... querido, quando aportas por aqui?

"touro indomável" ou "...tempo para a reflexão e espaço para as saudades! "

Vim pra João Pessoa quinta passada (04.06) e ainda estou aqui!
Parece que os meus avós (quando falo de avós, são sempre os maternos, pois os paternos são falecidos) estavam sentindo o meu "apelo emocional"... eles apareceram em Recife para resolver umas questões e terminaram ajudando em um das minhas: ir ou não passar um tempinho considerável em Jampa, tentar espairecer um pouco da sucessão de conflitos que vinham rolando nas últimas duas semanas em Recife e, dessa forma, adiar um pouco certos enfrentamentos práticos e emocionais? Bom, assumi que não era um "touro indomável" o suficiente para ir nocauteando as minhas dores dentro do ringue e precisava olhá-las e senti-las um pouco de longe, no conforto do "meu berço"!

Além da questão "secretária doméstica-babá" que "parecia" (depois falo melhor sobre isso) estar resolvida com Vânia, eu e Marcelo começamos a sentir a parte negativa das mudanças que a chegada (não planejada, vale dizer) de Joaquim trouxe para a nossa vida de casal... Mesmo que eu não pretenda, neste momento, me aprofundar nelas aqui no blog, vale a pena não ser hipócrita (até porque tenho escrito muito mais sobre as delícias) e pontuar que um filho- além da extrema felicidade, plenitude e força que nos traz-também vem junto com grandes dificuldades e desafios! E, parece que eu e ele estamos no epicentro da descoberta disso...

Pois bem, consegui relaxar um bocado esses dias: almoços com a family, encontrinhos com os "amigos bons", caminhadas no calçadão do Cabo Branco (desde Novembro passado-final da gravidez-não consegui mais fazer isso!), filminhos alugados, descanso de cuidar de Joaquim (várias babás aqui: Mainha, meu irmão e a namorada, Jôsi-a secretária)... Eu e Marcelo estamos nos telefonando um bocado e a pequena distância tem nos feito muitíssimo bem, permitindo tempo para a reflexão e espaço para as saudades!

Cinzas do Passado...

Tive o privilegio de assistir este filme de Wong Kar Wai o ano passado em Cannes, com a presença do mesmo na sessão! Fiquei muito emocionada... nunca cheguei a postar as fotos da ocasião... mas, me deu vontade de fazer isso depois de ler uma ótima crítica de Eduardo Valente na Revista Cinética. (http://www.revistacinetica.com.br/ashesoftime.htm)
No texto, concordo bastante com a analogia das imagens a pinturas. Na verdade, como vi em inglês e à noite- depois de uma maratona de 4 outros filmes, não registrei tanto a história em si. No entanto, ele sempre ficou reverberando visualmente na minha cabeça...
Esta foto, em especial, eu achei absurdamente linda! E o nome é muito simbólico e representativo da minha subjetividade...

Aniversário de Cora no Capão

Convite do aniversário da fofucha filha de Mayra Lins- Corinha, que infelizmente ainda não conheço!


Lindo, né?
Ohhuu, como deu vontade de ir com Joaquim e meu amor Marcelo.
Como a relação dessa família- que inclui Gilberto Monte- me inspira mesmo à distância, mesmo que apenas em pequenas doses de observações e sensações...

"Sentido à Distância"

Acho que Sil, quando escreveu e enviou por e-mail o texto abaixo, estava sentindo à distância algumas das questões e o momento delicado que venho passando aqui em casa a quase duas semanas...

Sexta-feira (ou.. Meu chapéu vermelho em Paris)

O tempo é a distância de 2 mundos.

Mas é também a distância entre 2 corações.

A gente podia ser o idílio, o paraíso fantástico, mas preferiu ser a distância interminável de 2 mundos. Construções diferentes, aspirações, contextos.

E de que vale o amor?! Porra nenhuma!

Quem chegou primeiro? Quem estava primeiro na fila? Esse leva.

O outro é o presente, o agora, o sorriso, a afirmação, o dia em festa, a noite que promete. Mas chegou depois.. vai pra casa e pensa ou não.

Eu sei que a gente não pode ser só juramento ou querer. Eu sei que não posso ser este furor de palavras. Mas se você quer saber, eu sei que você esteve comigo, sem entender, sem saber, absurda constatação. Você almoça, janta e suporta as obrigações, o cotidiano, o que está programado dia após dia, mesmo que ninguém fale ou revele. Eu sei porque também sou assim.

Eu, muito de vez em quando, sei o quanto imaginária é a realidade. E permito que o que vejo, feito alucinação, seja a vontade.

Às vezes se casa a poesia e o perdão. Você só irá se perdoar se nunca mais olhar para outra possibilidade. A vida, uma só, aos 28 anos, te conclama, hipocritamente, a seguir o rebanho. Você desconfia que não, mas segue. Não há cinto de segurança nessa coisa torpe que é o amor. Meu deus, como é seguro beber com a namorada, o barzinho de sempre, os amigos, a conversa boa e banal. Voltar pra casa, trepar com o mesmo gosto, dormir, e saber que é aceito e onde passou a noite.

Mas de manhã, sem querer, piscou o olho, e lá estava outra coisa, irritante, ácida, inteligente, cômica, escorregadia, difícil, inexplicável.

Você volta a piscar e está de volta, seguro e neutro, como o detergente amarelo do supermercado. Mas o, e se, a minha sombra, o teu segredo.