O show promoveu uma atmosfera intrigante. De um lado a rusticidade dos objetos sonoros inventados por Pollak - que, em alguns momentos, soavam como um baixo -, do outro, a tradição dos toques percussivos de Tunji unidos a um tipo de canto com palavras que não significavam nada (tradição indiana chamada de sílaba rítmica), e inserções de samples ao vivo. Tudo isso permeado por improvisações cheias de propriedade. A conexão musical entre os artistas era visivelmente forte. Ambos combinam influências da Índia, da África e do leste europeu. Linsey é um australiano que faz seus próprios instrumentos de sopro há 30 anos. Os materiais que usa são, quase sempre, alternativos e podem ser tanto uma cenoura como uma luva. Também é diretor musical e compositor, já tendo gravado 22 discos. Tunji é um exímio percussionista que se aproveitou da vida nômade vivenciada com seu pai para aprender diferentes tipos de “batuques” da Nigéria, sul da Índia, Nova Guiné e Austrália.
sexta-feira, 27 de março de 2009
música-Linsey Pollak/dez 05
Com uma performance minimalista e lúdica, o duo “Dva” conquistou o público do Teatro Acbeu na noite do dia 09/12. Dva é uma palavra macedônica que significa “dois” e expressa o prazer de duas pessoas tocarem juntas, no caso, o designer de instrumentos de sopro Linsey Pollak e o percussionista Tunji Beier. Em entrevista ao Jornal A Tarde , Linsey explicou que sua música é universal, divertida e tem o intuito de tocar o coração das pessoas.
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