Na semana passada, depois do dia das mães, me passaram vários textos pela cabeça sobre a data e sobre o desenvolvimento de Joaquim-que está singularmente grandão e precoce, esboçando praticamente a cada semana uma nova munganguinha (lê-se aqui novo reflexo, nova capacidade motora...)!
É incrível como se não ficarmos bem atentas podemos perder, por questão de dias, as pequenas-grandes mudanças que vão sendo incorporadas ao comportamento de nossos bebês...
Um dia destes acordei e senti ele mais impaciente do que o normal com as posições limitadas que um bebê da sua idade- que beirava os três meses (completados ontem, dia 17/05)- poderia ficar. Na verdade, ela já vinha se impacientando a um tempinho, mas eu não tive sensibilidade imediata para perceber que ele já estava durinho o suficiente para ser colocado no chão ou em algum apoio para que pudesse "tartarugar a cabecinha"!
Pois bem, neste dia, depois de escutar muito chorinho-reclamatório (não de fome, ou fralda suja ou dorzinha) tirei ele do berço e fui olhá-lo bem fundo nos olhos, quase que como uma meditação a dois! Ficamos ali concentrados um no outro quando me dei conta, de fato, que ele não era mais um molusquinho e então "tive o insight" de lhe proporcionar esta nova movimentação "tartaruguinha"! Coloquei ele em cima de uma almofada-bichinho-hipopótamo que ele tinha ganhado de Geise, uma amiga do papai, e aí foram só carinhas de descoberta, conversinhas e sorrisinhos!
Vibrei junto com Joaquim neste novo passo de sua evolução diária! Também lembrei que estava chegando o dia das mães e pensei:
-Ter aguçado minha sensibilidade materna nesta "meditação transcedental dos olhares profundos"-que foi uma troca presente e silenciosa com meu filho-já começou a ser um dos presentes mais originais ganhos nesta vida de Meu Deus!
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