Tantas coisas mais queria ter postado na semana passada, mas enfim, é sempre assim: um turbilhão no juízo e pouco tempo na prática!
Uma das coisas sobre as quais mais fiquei a fim de escrever foi sobre Trecho de Helvécio Marins Jr.e Clarissa Campolina (Belo Horizonte-MG)- curta que havia assistido em 2007 no Cine PE com minha querida Bete Gouvéia (amiga e considerada artista plástica que pesquisa a estética do sublime e etc)... Nós ficamos encantadas pela maneira sublime- e ao mesmo tempo simples, pois tudo é a questão do olhar, né?- que eles encontraram para contar a estória de um andarilho, que me foge o nome agora. Muitas imagens contemplativas de uma caminhada, aparentemente, despropositada e sem rumo. Mas que denunciava, sensivelmente, uma escolha e uma busca por um estilo de vida muito "à margem" do convencional...
Em algum momento o personagem fala dos encontros pelo caminho, da vontade de uma mulher, em especial, de cuidar dele e da possível curva no seu rumo caso se rendesse a este desejo- que ele também parecia compartilhar de alguma maneira. Mas, o apego pelo desapego do ir e vir superou "a fixação"- literalmente falando...
(parênteses)
Cheguei em Tiradentes- MG ontem para o Festival de Cinema daqui. É um panorama importante sobre a produção brasileira e um cenário bem especial e envolvente para os encontros entre todos da área.
Uma grande convergência de interesses muito bacana de estar presencialmente compartilhando. No entanto, fico preocupada com as fixações deste universo de conversas e os apegos aos egos...
Bem, divago mais no seguinte post. Estou de saída agora: muito desejo em tentar dar conta da programação! hehe
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