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Especial Novo Estilismo (em) Pernambuco: link reportagem impressa
Por: Carol Prestrello - cprestrello@leiamoda.com.br
Especial Novo Estilismo (em) Pernambuco: link reportagem impressa
Por: Carol Prestrello - cprestrello@leiamoda.com.br
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Conheça melhor o trabalho dos novos estilistas. |
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Mercado
Para Manu Duarte o mercado de Moda está crescendo. Ela acredita que em cinco anos esse cenário vai melhorar. Conhecer as idéias inovadoras e ajudar a divulgar o talento local é uma das maneiras de incentivar a produção. A designer cita nomes já consagrados em Pernambuco dos quais admira: Joana Pena e Camila Guedes, da Quem te Vestiu, e a charmosa Mimo Calçolas, por Caroline Godoy e Letícia Moura.
Carol Monteiro diz que existem os geniais como Melk Z-Da, que representa o Estado no mainstream da moda no Brasil e já que faz parte do calendário oficial e tem um know how nato. Outras marcas firmadas como Francisca, Madame Surtô, Mia, Maria da Silva, também alcançaram o público. *Mas há uma dualidade entre essas marcas comerciais, conhecidas e bem estabelecidas e os integrantes da cena underground. “Eu e meus amigos fazemos uma “moda de guerrilha”, muito bacana e com estrutura para ser algo maior que moda local”, revela Carol. (*-Não foi bem assim, acho que a edição aqui mudou um pouco o sentido da minha fala...)
Mercado de Moda no Estado nem sempre é falar só dos famosos, é também analisar os rumos que deve tomar. Beto Lima ainda comenta que “a moda pernambucana marca um período fértil”. “Acredito que o que falta ao mercado de moda é ser expandido sem que os estilistas fiquem presos ao público local. Deveríamos pensar em abrir mais o mercado a outros estados e cidades, e porque não vender no interior também? Fui há pouco tempo a São Paulo não vi quase nada de peças e produtos criados por nós”, ressaltou.
Quero ser Estilista!
Os designers deram dicas a quem sonha em estrear no ramo. Carol Monteiro diz que estudar de fato a moda, ler livros bacanas e não restringir a área ao universo superficial da criação, da repetição de tendências é fundamental a quem sonha com coleções próprias nas passarelas. “É preciso pensar na moda dentro do panorama de representação social e histórico, como algo que também constrói a identidade de uma sociedade. Para abrir uma marca, o iniciante precisa fazer um plano de metas para ela e sentir segurança se de fato é aquilo que quer apostar como ganha pão na vida”, enfatiza.
Beto Lima afirma que “moda é muito esforço, é difícil. É segurar sacola, ir ao centro da cidade, correr atrás de costureira. Mas a dica que acho melhor é fazer o que se gosta.” A Manu Duarte complementa: “tem de ser persistente. Por que as dificuldades são muitas, isso serve para qualquer ramo, principalmente para quem está começando. O trabalho é duro, com certeza, as pessoas acham que é glamour por que sai na mídia, mas não é só isso. Entretanto o esforço compensa”, pontua.
* Pelo contrário, eu mencionei exatamente o fato de que não tenho essa pretensão e que não acho que temos essa estrutura. "Moda de guerrilha" seria o fato de fazermos algo na garra, sem as condições e estruturas necessárias para ganhar grana com isso, muito mais pelo impulso criativo e a vontade de vestirmos algo mais pessoal, diferenciado...
Serviço
Clash (Beto Lima e Renata Ramos)
Loja na Galeria Joana D’ark, no Pina (81) 8800.8612
Alinhada (Carol Monteiro)
Loja Acre na Boa Vista (81) 3421-6467
Maki (Manu Duarte)
Loja Espaço Elas em Casa Forte (81) 3266.1996
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