http://www.leiamoda.com.br/leiamoda/content/materia.php?idText=2930&secao=designup
Especial Novo Estilismo (em) Pernambuco: link reportagem impressa
Por: Carol Prestrello - cprestrello@leiamoda.com.br
Especial Novo Estilismo (em) Pernambuco: link reportagem impressa
Por: Carol Prestrello - cprestrello@leiamoda.com.br
Leia Moda |
![]() |
Conheça melhor o trabalho dos novos estilistas. |
|
Mercado
Para Manu Duarte o mercado de Moda está crescendo. Ela acredita que em cinco anos esse cenário vai melhorar. Conhecer as idéias inovadoras e ajudar a divulgar o talento local é uma das maneiras de incentivar a produção. A designer cita nomes já consagrados em Pernambuco dos quais admira: Joana Pena e Camila Guedes, da Quem te Vestiu, e a charmosa Mimo Calçolas, por Caroline Godoy e Letícia Moura.
Carol Monteiro diz que existem os geniais como Melk Z-Da, que representa o Estado no mainstream da moda no Brasil e já que faz parte do calendário oficial e tem um know how nato. Outras marcas firmadas como Francisca, Madame Surtô, Mia, Maria da Silva, também alcançaram o público. *Mas há uma dualidade entre essas marcas comerciais, conhecidas e bem estabelecidas e os integrantes da cena underground. “Eu e meus amigos fazemos uma “moda de guerrilha”, muito bacana e com estrutura para ser algo maior que moda local”, revela Carol. (*-Não foi bem assim, acho que a edição aqui mudou um pouco o sentido da minha fala...)
Mercado de Moda no Estado nem sempre é falar só dos famosos, é também analisar os rumos que deve tomar. Beto Lima ainda comenta que “a moda pernambucana marca um período fértil”. “Acredito que o que falta ao mercado de moda é ser expandido sem que os estilistas fiquem presos ao público local. Deveríamos pensar em abrir mais o mercado a outros estados e cidades, e porque não vender no interior também? Fui há pouco tempo a São Paulo não vi quase nada de peças e produtos criados por nós”, ressaltou.
Quero ser Estilista!
Os designers deram dicas a quem sonha em estrear no ramo. Carol Monteiro diz que estudar de fato a moda, ler livros bacanas e não restringir a área ao universo superficial da criação, da repetição de tendências é fundamental a quem sonha com coleções próprias nas passarelas. “É preciso pensar na moda dentro do panorama de representação social e histórico, como algo que também constrói a identidade de uma sociedade. Para abrir uma marca, o iniciante precisa fazer um plano de metas para ela e sentir segurança se de fato é aquilo que quer apostar como ganha pão na vida”, enfatiza.
Beto Lima afirma que “moda é muito esforço, é difícil. É segurar sacola, ir ao centro da cidade, correr atrás de costureira. Mas a dica que acho melhor é fazer o que se gosta.” A Manu Duarte complementa: “tem de ser persistente. Por que as dificuldades são muitas, isso serve para qualquer ramo, principalmente para quem está começando. O trabalho é duro, com certeza, as pessoas acham que é glamour por que sai na mídia, mas não é só isso. Entretanto o esforço compensa”, pontua.
* Pelo contrário, eu mencionei exatamente o fato de que não tenho essa pretensão e que não acho que temos essa estrutura. "Moda de guerrilha" seria o fato de fazermos algo na garra, sem as condições e estruturas necessárias para ganhar grana com isso, muito mais pelo impulso criativo e a vontade de vestirmos algo mais pessoal, diferenciado...
Serviço
Clash (Beto Lima e Renata Ramos)
Loja na Galeria Joana D’ark, no Pina (81) 8800.8612
Alinhada (Carol Monteiro)
Loja Acre na Boa Vista













Maki (Manu Duarte)
Loja Espaço Elas em Casa Forte (81) 3266.1996
Nenhum comentário:
Postar um comentário