Atravesso a noite com um verso
Que não se resolve
Na outra mão as flores como se
Flores bastassem
Eu espero...
E espero...
Não funcionam luzes, telefones
Nada se resolve
Trens parados, carros enguiçados
Aviões no pátio esperam
E esperam
A chave que abre o céu
Da onde caem as palavras
A palavra certa
Que faça o mundo andar
Não funcionam luzes, telefones
Nada se resolve
Trens parados, carros enguiçados
Aviões no pátio esperam
E esperam
A chave que abre o céu
Da onde caem as palavras
A palavra certa
Que faça tudo andar
Que não se resolve
Na outra mão as flores como se
Flores bastassem
Eu espero...
E espero...
Não funcionam luzes, telefones
Nada se resolve
Trens parados, carros enguiçados
Aviões no pátio esperam
E esperam
A chave que abre o céu
Da onde caem as palavras
A palavra certa
Que faça o mundo andar
Não funcionam luzes, telefones
Nada se resolve
Trens parados, carros enguiçados
Aviões no pátio esperam
E esperam
A chave que abre o céu
Da onde caem as palavras
A palavra certa
Que faça tudo andar
(Hebert Viana)
Ao mesmo tempo que o conteúdo desta letra de música não se conecta diretamente com os temas dos trabalhos que precisam ser pensados e pragmatizados, ela traz uma metáfora sutil para a vida de uma free la e sentimental como eu- que tenta não só trilhar um caminho minimamente digno, atento e estável com os projetos culturais, mas na relação com todos os seres humanos com os quais me deparo nas minhas jornadas...
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