Eu prometi às minhas amigas Silvana e Aninha- moradoras soteropolitanas- que não mais começaria um post me queixando do tempo que faz que não escrevo aqui, as demandas do meu dia a dia que me afastam dos meus ideais de vida e etc... Bem, se eu falar mais, vou continuar com o prelúdio que vcs não querem amigas! hehe
"A verdade é que nossos hábitos não passam de padrões de comportamento que o cérebro associa. Uma vez associados e compreendidos, alterá-los pode demandar um esforço da massa cinzenta. E, em anos de evolução, nossa mente foi treinada para evitar qualquer esforço que pareça desnecessário"! (Rafael Tonon- Vida Simples Outubro 2011)
Mas, juro à vocês minhas queridas: todos os dias eu acordo, contorno inúmeras ansiedades para entender quais sãos as principais e reais demandas daquele dia- além de comer e cumprir compromissos de rua imediatos- e vou dormir pensando em todo o esforço que não consigo empreender nas minhas revoluções pessoais e em todo o tempo que termino perdendo na resistência (inconsciente até!) em quebrar os velhos padrões que me desorganizam emocionalmente e reforçam a sensação de sofrimento da impermanência inevitável da vida!
Pois é... esta divagação aqui poderia render um reflexivo e extenso texto, mas eu já havia prometido não me extender, porque tenho trabalho e prospecção de novos para dar conta- além de outros afazeres comigo, casa e filho-, mas como "o prazo não é pra amanhã", a emoção sempre ganha quando não há "a pressão da razão'!
"E nossa mente está mais plenamente convencida dos ganhos a curto prazo do que das perdas que podem vir a perder de vista. E aí entra um embate essencial entre a nossa razão e a nossa emoção."(Rafael Tonon- Vida Simples Outubro 2011)
Pois é minhas amigas(os)... a gente arranja justificativa pra tudo, inclusive ficamos usamos as mesmas pra nós mesmos em contextos e tempos diferentes das nossas vidas! :/ O equilíbrio interior é um eterno desafio e ele reflete, inevitavelmente, na nossa construção de mundo - por mais que muitas vezes pareça que só o mundo é cruel!
Vou recorrer mais uma vez a matéria de capa da Vida Simples deste mês- que parece ter sido meu presente de aniversário, uma vez que eu ando estudando seriamente o fator "mudanças" na minha vida...
"A chave está em envolver seus sentimentos na mudança que quer operar. É preciso encontrar formas de motivação. O primeiro passo talvez seja pensar arduamente sobre aquilo que quer mudar- e qual o seu plano para isso."
Este post aqui de hoje é apenas mais uma retomada e mais um plano de continuar escrevendo e entendendo o que me interessa, só que agora dentro de um contexto literal de mudança: eu, meu marido e filho estamos em uma nova morada que custamos muito a encontrar dentro da brusca e ridícula especulação imobiliária que "mudou" o padrão de acesso à moradia aqui no Recife!
Bem, resta eu provar pra vocês e pra mim mesmo qual o nível real da minha determinação "em me habitar com uma mudança real"- principalmente, agora que já galgo a casa dos 31, rumo aos 40 e ainda não consigo ser muito específica nem nas minhas metas de comemoração deste próximo aniversário, quanto mais das reais mudanças que desejo na minha vida pessoal e profissional...
Bem, resta eu provar pra vocês e pra mim mesmo qual o nível real da minha determinação "em me habitar com uma mudança real"- principalmente, agora que já galgo a casa dos 31, rumo aos 40 e ainda não consigo ser muito específica nem nas minhas metas de comemoração deste próximo aniversário, quanto mais das reais mudanças que desejo na minha vida pessoal e profissional...
Mas, continuo em busca das minhas motivações e objetivos instrínsecos de mudança, tentando separar e identificar o que é cobrança social e o que é necessariamente real para se ter e/ou ter que mudar!
(Parênteses)
É claro que eu não posso deixar de sugerir que vocês leiam a matéria de cada da Vida Simples- "Por que é tão difícil mudar?". Aliás, como sempre, a revista sempre traz textos interessantes de jornalistas sensíveis e competentes.
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