Acompanhada por violão e pandeiro, seu canto foi um convite ao público para escutar clássicos do samba, como “Jura” (Sinhô), “Com que Roupa?” (Noel Rosa), a memorável “Pelo Telefone”, entre outras. Essa foi a primeira apresentação de Vó Maria em Salvador, que declarou com doçura: "A vovó está emocionada de tocar neste evento aqui no Pelourinho".
Vó Maria é quase uma entidade que suscitou com a sua presença uma simbólica reverência ao ritmo do samba. Mesmo com a inevitável dispersão dos shows em espaços abertos, ela conseguiu mostrar com encanto o trabalho de seu primeiro e único cd, “Maxixe não é Samba”. O disco foi gravado em 2003, quando ela estava com 92 anos de idade. Além da “vovó” interpretar com propriedade composições de Pixinguinha, Wilson Moreira, Nei Lopes e Heitor dos Prazeres, ela contou com participações especiais de gente do quilate de Nelson Sargento, Beth Carvalho, Martinho da Vila e todos os netos da sambista - que a acompanhavam fazendo o coro.
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